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08/09/2017 - WhatsApp pode cobrar assinatura de usuários corporativos

As relações entre empresas e clientes pelo WhatsApp estão prestes a se tornarem mais profissionais com a chegada de uma série de funcionalidades voltadas para o mercado corporativo. Mas isso também vai significar o primeiro passo do Facebook rumo à monetização do mensageiro, uma vez que, de acordo com o diretor de operações da plataforma, Matt Idema, os recursos voltados para negócios serão cobrados no futuro.

De acordo com ele, a ideia é criar um ecossistema básico de funcionalidades, permitindo que as empresas utilizem a plataforma e a transformem em parte integrante de suas estratégias de negócios. Depois, entretanto, elas passarão a ser cobradas por isso, com o uso profissional do WhatsApp se tornando o primeiro passo rumo à monetização.

Idema não falou no modelo que será usado para isso, mas a ideia mais básica é de que estamos falando de um sistema de assinaturas: quem desejar usar os recursos corporativos deverá pagar um valor fixo para acesso às funcionalidades, mensalmente ou anualmente. É a mesma dinâmica usada em muitas plataformas que oferecem sistemas desse tipo.

Seria, também, para o WhatsApp, uma maneira de não incomodar os usuários com anúncios, da forma que acontece, por exemplo, no Facebook Messenger. Idema não descarta a possibilidade de as propagandas chegarem ao mensageiro em um futuro próximo, mas diz que, por enquanto, a ideia é trabalhar no estabelecimento da plataforma corporativa, de maneira totalmente gratuita para, só depois, pensar na monetização, e mais adiante ainda em uma possível forma de levar isso também a toda a base de utilizadores.

A plataforma corporativa do WhatsApp está em fase de testes com empresas selecionadas de alguns países, incluindo o Brasil. Por aqui, o Itaú faz parte do programa piloto. A ideia é permitir que as marcas usem perfis verificados para contato com os clientes, exibindo informações de suporte e contando com sistemas automatizados para atendimento e encaminhamento de solicitações e reclamações.

Estaria nos planos, também, um sistema de transferência de dinheiro que poderia até mesmo permitir a realização de pagamentos por meio do mensageiro. Além disso, o WhatsApp também trabalha em funcionalidades que permitirão o contato direto com todos os clientes cadastrados, desde que, claro, eles permitam serem atingidos desta maneira por meio das configurações do aplicativo.

Quem utiliza o aplicativo deve se lembrar que, em seus primórdios, o WhatsApp até tinha sua versão paga – o software era gratuito no primeiro ano de uso e depois exigia uma taxa única de US$ 0,99 para que pudesse continuar a ser utilizado. Após comprar o mensageiro em 2014, entretanto, o Facebook extinguiu a cobrança, mas desde então rumores apontam para sua busca por monetização na plataforma.



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