Liderada por David Uip, Infectologia DOr atuará no combate a desafios globais de saúde, como pandemias, moléstias emergentes e resistência aos antibióticos
A pandemia de Covid-19 desencadeou a maior crise de saúde em mais de um século, revelando o impacto devastador de microrganismos e a vulnerabilidade dos sistemas globais diante de uma doença sem tratamento e vacina disponíveis. Essa experiência ressaltou a necessidade de o país estar preparado para identificar rapidamente e agir no controle de novas ameaças, além de combater o aumento da resistência aos antibióticos.
Em resposta, a Rede DOr — maior rede de saúde privada da América Latina, presente em 14 estados e com 79 hospitais — decidiu atuar ativamente nesse campo, aproveitando sua abrangência nacional, sólida infraestrutura e tecnologias de ponta.
Assim nasceu a Infectologia DOr, sob a liderança do renomado infectologista, professor e ex-secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, que traz sua vasta experiência para conduzir o primeiro projeto de uma empresa privada no Brasil com esse propósito. A iniciativa é estruturada em dois núcleos principais: um dedicado à vigilância epidemiológica de doenças emergentes e outro ao combate e à prevenção da resistência antimicrobiana.
— O Brasil, com sua diversidade ambiental e extensão territorial, enfrenta desafios globais, como as mudanças climáticas, o surgimento de novas doenças e o uso de antimicrobianos sem critérios rigorosos. A Rede DOr lançou uma iniciativa crucial para mitigar esses problemas e reforçar a proteção da população — afirma David Uip,
Anualmente, a empresa faz de mais de 10 milhões de atendimentos médicos, oferecendo desde consultas e exames até tratamentos avançados em oncologia. Além de sua forte atuação no eixo Rio-São Paulo, a Rede DOr tem hospitais próprios e administrados em todas as regiões — até mesmo na região amazônica de Carajás, no Pará.
Todos os hospitais da Rede DOr contam, desde sua fundação, com robustas comissões de controle de infecção hospitalar, que atuam na melhor escolha dos antimicrobianos para os pacientes. Agora, os hospitais passam a contar com uma coordenação nacional, além de ferramentas digitais e de inteligência artificial, para um trabalho ainda mais detalhado e ágil.
— A ampla presença da Rede DOr possibilita o monitoramento de dados em tempo real, facilitando uma ação coordenada em todo o país — ressalta Uip.
Preparada para as demandas de alta complexidade, a empresa já conta com tecnologias únicas na América Latina, como o laboratório de genômica com capacidade para sequenciamento genético, essencial para a identificação rápida de novos patógenos e o desenvolvimento de tratamentos eficazes.
— A febre Oropouche, por exemplo, chegou ao Brasil por áreas degradadas na Floresta Amazônica e hoje é um desafio em grandes centros urbanos. A capilaridade de uma rede de saúde é fundamental para identificar e responder rapidamente a essas doenças emergentes — explica.
REFORÇO À SAÚDE PÚBLICA
A Rede DOr está comprometida em construir um futuro mais seguro para todos. Investindo em pesquisa, tecnologia e na formação de profissionais de saúde, a empresa contribui para fortalecer o sistema de saúde brasileiro e proteger a população contra novas ameaças.
A Infectologia DOr é uma iniciativa que fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) ao apoiar a detecção precoce de doenças e reforçar o combate a bactérias resistentes, trabalhando em parceria com o Ministério da Saúde no enfrentamento de emergências sanitárias e beneficiando milhões de brasileiros.
— Essa contribuição é necessária, pois a distinção entre saúde pública e saúde privada ficou ultrapassada. Agora, ambos os setores se auxiliam mutuamente, com uma integração essencial para a sociedade — afirma Uip.
FUTURO MAIS SEGURO
A iniciativa da Rede D'Or já demonstra resultados concretos, como a detecção precoce de surtos de doenças infecciosas e a implementação de medidas de controle eficazes. O Hospital São Rafael, em Salvador, identificou recentemente um caso de cólera, doença considerada erradicada no Brasil, ajudando a conter sua disseminação.
— Em três dias, mantivemos o paciente isolado, realizamos o diagnóstico identificando o microrganismo e notificamos as autoridades sanitárias. Contar com uma equipe especializada para responder rapidamente e evitar a propagação de uma doença no país nos enche de orgulho e reforça nosso compromisso — relata a infectologista Ana Verena, diretora médica do Hospital São Rafael e membro da Infectologia DOr.