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27/02/2018 - O Facebook nos convenceu a voltar para o Twitter e você deveria fazer o mesmo

Não há muito mais o que fazer nesse planeta fantasma

Antes de começarmos esta conversa, recupere sua senha e faça login no Twitter. Depois de ler este texto, você vai querer continuar por lá (mesmo que não saia do Facebook). Ah, aproveite e já siga o nosso perfil, www.twitter.com/admnews, que continua vivinho da silva e ativo por lá.

As mídias sociais são, em tese, canais horizontais em que produtores de conteúdo e público dialogam olho no olho, no mesmo nível, todos com o mesmo poder. O Facebook, a maior de todas, durante muito tempo foi um espaço possível para concretizar esse ideal. Revoluções aconteceram, hábitos se transformaram, novos mercados surgiram, novas profissões foram criadas e até governos caíram por mobilizações realizadas através dele. Mas a mudança previsível no seu modelo de negócio aconteceu, jogou lama nesse mundo da fantasia e talvez afunde o próprio Facebook junto. Esperamos que não, mas pelo caminho que segue, esse destino parece inevitável. Sim, é difícil de acreditar. Mas tenho alguns motivos para crer nisso e compartilho a seguir com você.

Filtros severos
Primeiro, o Facebook criou bolhas: colocou cada um de nós num círculo restrito onde só vemos o que o próprio Facebook acredita que nos interessa. Isso foi uma maneira de garantir que os feeds não se tornassem um caos completo, com o crescimento da rede. A princípio, algo positivo. Afinal, você curte muitas páginas, mas nem se interessa tanto por tudo que todas postam. Mas o prejuízo foi maior do que os ganhos.

Talvez hoje você se ache super íntimo de alguém que mal conhece e aquele seu amigão dos tempos da escola, com quem você já não conversa muito, pareça nem ter conta no Facebook, não é verdade? Eis aí uma prova de como você, usuário comum, se prejudicou mais nessa. Explico por quê: quando os robôs da rede elaboram a bolha de cada usuário, eles levam em conta as interações dessa pessoa com sua rede. De forma bem simples, funciona mais ou menos assim: quem você curte e compartilha aparece. Com quem não há interação constante, o laço é cortado e nada seu aparecerá no feed dessas pessoas e vice-versa.


As marcas, com seus profissionais especializados ou agências contratadas, contornaram isso com estratégia. Mas você, que só quer ver o que está acontecendo no mundo, não fica se preocupando em curtir tantas vezes fulano e compartilhar outras tantas sicrano para garantir que vocês não morram virtualmente um para o outro. Se seu melhor amigo, aquele com quem você convive todos os dias, publicar pouco no Facebook, ele vai sumir de sua vida na rede. Simples assim.

Caçada às fanpages
Hoje, fanpages são quase fantasmas. Ano após ano, o Facebook reduziu o alcance delas até chegar ao ridículo percentual de 0,1% do total de fãs. Começou até de forma leve: se seu público não interage com você, não vai mais lhe ver (a parte que coube às páginas no castigo dos filtros bolha). Com conteúdo legítimo e bem alinhado com suas segmentações, as páginas de verdade passaram tranquilas por essa e ainda se livraram dos fakes, trolls e afins.

Mas Mark Zuckerberg partiu para cima dos produtores de conteúdo sem piedade nos últimos anos e, sob a alegação de conter o avanço das fakenews, baniu todas as fanpages de notícias dos feeds de pessoas físicas. Preste bem atenção e perceberá que pouco ou nenhum conteúdo de páginas tem aparecido para você nos últimos dias.

Sem engajamento, os produtores de conteúdo, obviamente, vão parar de produzir, porque ninguém quer falar para as paredes. Ficarão apenas as marcas, com anúncios e ofertas pagas, caso continuem rendendo. Mas o cenário sugere que não renderão. Primeiro, porque na internet não há venda sem relacionamento. E não há relacionamento sem conteúdo. E se os usuários não têm nada de interessante para ver, eles vão embora. E é o que está acontecendo: uma diáspora, principalmente dos jovens, para outros canais como o Snapchat (que Zuckerberg nunca conseguiu comprar), o Instagram (que é dele, mas ainda bem menor que o Facebook) e o Twitter. Sim, muita gente está voltando para lá porque consegue encontrar naquele espaço de poucas palavras o que o Facebook lhes tirou: o direito de decidir por conta própria o que quer ver e com quem quer conversar.

Por que voltar para o Twitter?
Aqui no Administradores, mantemos nosso ritmo e não encerramos (ainda) as atividades no Facebook. Somos mais de 2 milhões na rede e ainda geramos conversas relevantes. Mas resolvemos dar mais atenção, novamente, ao Twitter. A rede de microblogging, com o surgimento de muitos concorrentes, resolveu organicamente o problema mais difícil que o Facebook enfrenta: organizar os feeds. Sem zilhões de usuários, o Twitter conseguiu respeitar, na medida do possível, as escolhas dos usuários, sem restringir tanto o conteúdo.

Outro ponto importante: quem está no Twitter está lá porque quer mesmo ver aquilo que resolveu seguir. Não foi mais uma escolha aleatória porque viu passando no feed e achou que poderia ser legal. Para quem produz conteúdo segmentado, é proporcionalmente o melhor canal de comunicação. Para você ter uma ideia, com um público 10 vezes menor que o do Facebook, conseguimos muitas vezes gerar mais visitas orgânicas ao nosso site por lá.

É simples, é ágil, é objetivo. E pronto.

Vamos fazer um teste?
Agora que você reativou sua conta no Twitter, vamos fazer uma comparação. Publique este texto lá e solte também em seu perfil no Facebook. Depois veja como cada publicação rendeu, levando em conta que você passou uns bons anos sem publicar nada no Twitter e, provavelmente, usa o Facebook todos os dias. Depois volte aqui nos comentários para nos contar o que constatou, beleza? Fake news: O que diz o Facebook em relação às notícias falsas.



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