Grande parte dos 20 mil funcionários da Mastercard trabalha atualmente em modelo home office devido às medidas de distanciamento social motivadas pela covid-19. E eles poderão manter o trabalho à distância até quando tiverem a confiança de que é seguro retornar.
À BBC, um porta-voz da companhia disse que atualmente, uma grande porcentagem do time global trabalha remotamente, mesmo que alguns escritórios permaneçam abertos. "No final do dia, nossos funcionários irão tomar a decisão de quando eles se sentirem seguros para retornar. Eles sabem as circunstâncias pessoais e suas necessidades", afirmou.
A Mastercard segue direção semelhante tomada por outras grandes empresas de tecnologia, como o Twitter e Facebook, que recentemente anunciaram que planejam o trabalho remoto de forma permanente.
Entretanto, um futuro do trabalho de forma perene em casa também deve pressionar o setor imobiliário. Segundo a BBC, a Mastercard afirma que está buscando consolidar alguns de seus escritórios para dar conta de um futuro do trabalho que atenda às necessidades de seus funcionários e lide com os aluguéis em meio à crise do coronavírus. A companhia conta com a sede em Nova York, mas possui operações regionais mundo afora, incluindo no Brasil.
Em entrevista à BBC Asia, o CEO da Mastercard Ajay Banga, disse que levará ainda um tempo para a operadora ver um crescimento ao retorno ao trabalho como antes o conhecíamos.
"Um dia, penso que provavelmente suportados por uma vacina, e a habilidade de funcionários e clientes terem a confiança que eles precisam, nós voltaremos a pensar sobre um estágio de crescimento do tipo anterior a pré-covid. Eu ainda penso que levará tempo", disse Banga.
Os funcionários que retornarem aos escritórios da Mastercard deverão agora seguir regras de distanciamento social e passar por checagem de temperatura.