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04/08/2016 - A importância do posicionamento da marca nas redes sociais

O trecho é sacada sagaz de música da gaúcha Selton. Mas também é descrição fiel de nosso cotidiano.

A gente respira comunicação digital. E a gente é movido a conflitos de redes sociais.

Você já deve ter ouvido falar, deve até esbravejar com isso, vez por outra: no Facebook, todos têm sempre uma bem formada opinião para tudo.

Pudera. Com a aparição destes meios, enfim o público, já cansado de ser passivo quanto à informação, ganhou voz, encontrou seu espaço, pôde escolher onde, como e quando se informar.

Ele está sempre pronto para atacar, para mostrar que não gostou, exigir, pedir, mandar. A polêmica é o nosso hobby favorito.

E o debate, que saiu da concentração midiática da informação e passou a pertencer ao público, voltou para as empresas como forma de estratégia de marketing.

Não basta ter uma página nas redes sociais, usar linguagem informal e emoticons carinhosos ou se fazer valer de conteúdos multimídia.

Se o seu consumidor é uma pessoa ativa na comunicação, você também deve ser.

Se quiser criar laços com ele, é preciso se engajar, falar a língua que ele fala, comunicar-se e, como ele, assumir seus posicionamentos com coragem, pulso firme e, mais do que isso, com responsabilidade.

Afinal, você representa uma empresa falando para muitos.

Com o surgimento do social media, o público se tornou exigente, crítico e participativo.

Ele não mais se deixa tocar por missão, valores, objetivos da marca em uma página esquecida no site da empresa.

Ele precisa mais, precisa ler a marca, saber a que ela realmente veio, saber em que você, que a representa, realmente acredita – e assume acreditar.

Nesse universo, ficar em cima do muro só fará com que sua marca se torne estagnada.

Coragem em opinar

Se no Dia da Mulher o feminismo é o tópico mais citado nas redes sociais, postar uma mensagem sobre as flores que as mulheres merecem nesse dia e o seu talento para ser dona de casa, sem mencionar o atual e fervoroso debate a respeito do empoderamento das mulheres, dentro da corrente onda de feminismo, é dar um tiro no pé ou, no mínimo, passar despercebido.

Não gera resultado, não aparece, não toca o consumidor. E também não faz nada por ninguém.

Sua marca perderá o destaque para aquelas que escolheram entrar na luta, ajudar este ou outros movimentos, usar seu espaço enquanto empresa para verdadeiramente fazer mais pelo meio em que vive.

Mas lembre-se: jamais entre na tal guerra das causas nobres. Você pode levantar quantas bandeiras quiser.

Apoiar o combate ao racismo não te impede de defender um planeta menos poluente; defender os direitos dos homossexuais não te faz contrário à guerra pelo fim da fome na África – aliás, esqueça aquele velho argumento antipático e da fome no Brasil, ninguém fala?.

Todos estão livres para agir pelo fim do mal que bem entenderem, onde quer que seja.

Ao invés de criticar a causa alheia, escolha a sua ação por um mundo melhor.

Honestidade

Agora, antes de tudo, é preciso agir de acordo com aquilo que você anuncia defender.

Se você realmente optar por fazer da sua marca uma ferramenta de impacto social, com capacidade para fazer mais pelo outro, é necessário que você, representante dela, esteja de acordo com isso.

De nada adianta levantar a voz pela diversidade de gênero e raça no mercado de trabalho se a sua empresa só contrata homens brancos heterossexuais.

Seu posicionamento é contrário a essas causas? Então escolha outras, como as ambientais, por exemplo.

Mas seja honesto em sua posição. Além de antiético, é ineficaz utilizar movimentos sociais nos quais você não acredita para promover o seu negócio.

Vale a pena?

Posicionar-se é uma escolha. Elas sem dúvida resultarão em maior fidelidade dos clientes, maior credibilidade social, efetivo alcance e consequente popularidade e novos consumidores. Mas, friso: é uma escolha.

Ao optar por usar sua marca contra o racismo, como têm feito a Nike e a Starbucks, por exemplo, você corre o risco de perder alguns fãs.

Aí, depende do cliente que você quer – se um ou outro te abandonar, você vai realmente lamentar por perder um consumidor racista? Tem certeza? Aí, a discussão é com o seu caráter.

Como fazer para ter um bom posicionamento das marcas nas redes sociais?

O filho da prima da vizinha passa o dia todo no Facebook, vou pedir pra ele cuidar das nossas redes sociais.

Ok, você terá uma rede social alimentada.

A qualidade e os resultados disso? Ninguém poderá prever.

Ao contrário, ter uma página na rede só aumentará os riscos de expor sua empresa.

Demorou muito – décadas – para as empresas entenderem que é preciso investir em publicidade.

Hoje, é necessário que elas entendam que, muitas vezes, é mais efetivo investir em um profissional de redes sociais do que em um outdoor na entrada da cidade.

Faça tudo com muito cuidado. As redes sociais são monitoradas 24h por dia por internautas do mundo todo.

E eles estão esperando a chance ideal para destruir sua marca.

Casos de grandes crises de empresas nas redes sociais é que não faltam.

O orçamento está apertado? Iniciou sua empresa optando por um soft opening e não quer investir por agora? Tudo bem!

Faça seu dever de casa: leia, estude, faça algum curso online de social media ou baixe algum material disponibilizado gratuitamente por empresas de treinamento. Mas seja sério.

Se preferir algo realmente profissional, contrate especialistas, esclareça o que você quer, onde e como você quer.

Com ele, você poderá diagnosticar, planejar e executar a melhor forma de apresentar suas ideias e os produtos e serviços que sua empresa oferece.

Além da produção de conteúdo, você estará dispondo de serviços de análise e monitoramento e, com essas ferramentas, verá objetivamente quais os resultados de cada ação na qual você decidiu investir.

Melissa Resch é jornalista formada pela Universidade Federal de Santa Maria. Trabalha como redatora, assessora de imprensa e social media na AlfaBeta Comunicação Estratégica, em Porto Alegre (RS).



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